segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

O que avaliar na hora de adotar/comprar um animal?

Galera,

fiquei até na dúvida sobre o título do post: "comprar um animal", quando tanto se fala em adoção. Eu sou muito mais ADOÇÃO, mas se for comprar, deve-se atentar de onde é o canil, como tratam os animais lá, o que acontece com as fêmeas mais velhinhas, etc. Para ver se realmente é um canil que está também interessado no bem estar de seus animais e não só no dinheiro.
O fato é que, comprado ou adotado, os dois tem a chance de serem abandonados se a decisão de se ter um cãopanheiro (vale para gatos, periquitos, etc.) for tomada num momento, digamos, somente "emocional". Resolveu adotar, ótimo? 
 - Vais ter tempo para passear 1 vez por dia, no mínimo?
 - Tens espaço na tua casa/apartamento para um novo integrante?
 - Todos os familiares/moradores concordam em ter um animalzinho?
 - Alguém tem problemas alérgicos com pêlos espalhados pela casa?
 - Tens condições financeiras de arcar com ração, vacinas, banho/tosa, veterinário, medicamentos?
 - Onde vais deixar teu amigo se fores viajar? Levas junto? Tem hotelzinho, amigo, tia que pode cuidar dele?
 - Sabe que eles precisam de ti, que vais ter que trocar água, comida, jornal, juntar a "caca" da rua e do quintal, vais ter que dar amor e carinho também, porque receber é ótimo, mas eles também gostam de se sentir amados?
  - Sabes que eles também ficam velhinhos e vão ficar mais teimosos e lentos, e os cuidados serão redobrados?
  Certamente esqueci de algo, mas é só o começo de uma listinha. Se você respondeu não ou ficou na dúvida com relação a esses questionamentos, então espere mais um pouco, repense, reflita mil vezes antes de fazer algo por impulso e depois não poder arcar com algum imprevisto.
 Dá trabalho? Minha mamis e papis dizem que sim, mas que não há alegria maior do que chegar em casa e ter 3 caudas abanando! Ou viajar conosco, ou ganhar nossas lambidas... Sentir o amor só olhando para nós!

Agora, alguns números e histórias:

"Aquisição por impulso é uma das principais causas de abandono de animais



A adoção ou aquisição de um animal envolve compromisso e responsabilidade que, muitas vezes, são ignoradas pelo dono. É o caso de quem compra ou adota por impulso, sem se dar conta que um cão, por exemplo, vive em média 12 anos, irá crescer e precisar de ambiente e espaço adequados.
O resultado desta falta de consciência é a quantidade de cães e gatos abandonados. A Área de Medicina Veterinária da SEDA atende diariamente entre 20 e 25 animais de rua, vítimas de acidentes e maus tratos. Já aconteceu outras vezes deste número ultrapassar 40 atendimentos.
A Lei Nº 9.605/1998, que trata de crimes ambientais, prevê pena de três meses a um ano e multa em caso de prática de abuso, maus tratos, ferimento ou mutilação de animais silvestres, domésticos ou domesticados. Além de branda, quem comete crime contra animais, em vez de prisão e multa, as reverte em cestas básicas determinadas pela Justiça.
“A caminhada é longa, mas o primeiro passado já foi dado. Nossa equipe vai às escolas conversar com as crianças sobre guarda responsável, o assunto também é abordado durante a consulta veterinária, em uma ligação telefônica, com pessoas com quem conversamos na rua, durante as ações de fiscalização. Enfim, a palavra, o olho no olho e a persistência são nossas ferramentas para garantir os Direitos Animais”, diz Adriana Lopes, veterinária da SEDA. 


Enquanto as alterações do Novo Código Penal são discutidas no Congresso Nacional, em Porto Alegre, a SEDA vem realizando um trabalho de conscientização para evitar o abandono de animais que, depois de um tempo, se tornam indesejáveis e “pesados” para seus donos. 

Um exemplo de amor

 
Depois de adotar a "cadeirante" Mariquinha, a servidora do município Maria Angélica pediu ajuda da SEDA para salvar uma gata de rua, vítima de atropelamento 


A servidora do DMLU Maria Angélica Cardoso dos Santos dá exemplo de como é possível mudar a história de um animal através do carinho e da guarda responsável. No fim de 2012, ela adotou Mariqunha, uma SRD cadeirante que passou meses em tratamento na Área de Medicina Veterinária (AMV) após atropelamento que quase lhe custou a vida. 
No dia 13 de janeiro passado, Maria Angélica pediu ajuda da SEDA para um gato atropelado em frente à sua casa. O animal foi submetido a exames e constatada fratura na mandíbula. Encaminhado à Clínica do Forte, o felino passou por cirurgia se recupera bem na AMV. 
Segundo Adriana Helena, o felino está recebendo alimentação pastosa através de sonda, tratamento a base de antibióticos e terá alta na próxima semana. Ele também será adotado por Maria Angélica, que é apaixonada por animais e tem seis cães e nove gatos em casa, todos de rua. “Todos são adotados, sendo que três dos nossos cães foram retirados do lixão. Somos pessoas simples, mas não falta nada em minha casa, nem para meus três filhos, nem para meus bichos”, diz Angélica. 

Responsabilidade
A guarda responsável prevê que o tutor cumpra algumas recomendações indispensáveis: um espaço com caminha, água à vontade e ração, bem como segurança para que o animal não se machuque ou fuja. 
Na Área de Medicina Veterinária da SEDA, todos os animais esterilizados são, também, microchipados. Só em 2012, foram 8.830 procedimentos cirúrgicos com identificação que, aliás, é uma boa forma de localizar os tutores que perderam ou abandonaram seus animais."

Fonte: SEDA

Lambeijos

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